terça-feira, 13 de outubro de 2009

Comitê para Democratização da Informática lança unidade em Canelinha (SC)

Florianopolis, Santa Catarina, Brasil - Comunique-se

O Comitê para Democratização da Informática em Santa Catarina (CDI-SC), organização não-governamental que promove a inclusão social por meio da tecnologia da informação, vai inaugurar uma unidade de seu projeto CDI Comunidade na localidade de Moura, no município de Canelinha (SC), no dia 10 de outubro, às 10h. A nova unidade está equipada com doze computadores, contará com três profissionais monitores e funcionará em horário matutino e vespertino. Após a inauguração, o CDI Comunidade do Moura deverá atender principalmente a idosos e adolescentes da comunidade e pais e crianças do Centro de Educação Infantil Gatinho Manhoso, projeto educativo direcionado a crianças de 3 a 6 anos de idade.

O Centro foi construído na localidade de Moura, pois essa fica distante cerca de 15 km do centro de Canelinha e sua população tem difícil acesso a computadores e Internet. Toda a construção foi organizada pela comunidade com apoio da Prefeitura Municipal de Canelinha e recursos obtidos por meio de rifa, jantar e bingo.


No CDI Comunidade, os usuários poderão contar com cursos, serviços de acesso à Internet, saber como emitir documentos (RG e CPF), ter auxílio para preenchimento de declarações de isenção de imposto de renda, para obtenção de certidões negativas e pagamento de IPVA, IPTU e multas. Contarão ainda com suporte para preparação de currículo, cadastro de currículo em sites de emprego e inscrição em concursos públicos online. No aspecto da educação, a equipe do novo espaço oferecerá orientação para pesquisa na Internet para trabalhos escolares e indicações de sites que oferecem cursos on-line de qualificação profissional. A comunidade terá ainda a seu dispor a impressão de cartões de visita, folderes para estabelecimentos comerciais e criação de websites e blogs.


Sobre o CDI Comunidade

Os CDIs Comunidade são centros de aprendizagem da informática, oferecendo cursos básicos e avançados, e funcionam também com a oferta de serviços para a população local e do entorno. Estimulam o exercício da cidadania, o desenvolvimento comunitário, a formação de redes sociais e a troca de experiências, criando oportunidades de geração de trabalho e renda, ações empreendedoras e projetos sociais com base no uso ético, criativo e responsável da tecnologia. Hoje, há 11 cursos e 30 modalidades de serviços já sistematizados pela Rede CDI e oferecidos em CDIs Comunidade. Entre os cursos, ensina-se desde montagem e manutenção de computadores a edição de vídeo e criação de blogs.


Saiba mais: www.cdi.org.br/notes/CDI_Comunidade


Serviço
O que? Inauguração de unidade do CDI-Comunidade
Onde? Estrada Geral do Moura S/N , distrito do Moura, Canelinha/SC. Ao Lado do Centro de Educação Infantil Gatinho Manhoso
Quando? 10 de outubro, às 10h
Contato para imprensa: Dialetto Assessoria de Imprensa - Telefone: (48) 2107 2716 | Celular: (48) 8413 0431
Mais informações sobre o CDI: www.cdi.org.br

Fonte: http://www.comunique-se.com.br/conteudo/materia_prima/ver_materia_prima.asp?menu=MP&id_tipo=1&pg=1&id_post=143368&caller=/conteudo/materia_prima/list_materia_prima.asp

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Acesso à internet é instrumento de comunicação e transformação social

CICLO COMUNICAR TECNOLOGIA

7/10/2009
Gabriela Bittencourt

A inclusão digital, à medida que amplia o acesso ao conhecimento tecnológico, implica também o aumento das possibilidades de comunicação e informação. E essas iniciativas não se direcionam apenas a populações carentes, como comumente se pode acreditar. As ações inclusivas envolvem também crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com necessidades especiais.

As experiências para levar esses benefícios aos diferentes perfis envolvem entidades competentes, empresas e setor público em torno do mesmo tema. Para esses grupos, as iniciativas são mais que um mero trabalho para permitir o domínio dos recursos tecnológicos aos excluídos digitais: são instrumentos de transformação social.

De acordo com dados do Mapa de Inclusão Digital no Brasil, uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), órgão de pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) para mapear pontos de inclusão e telecentros nos estados e municípios do País, cerca de 3 mil cidades desenvolvem ações para democratizar o acesso ao computador. Segundo o mesmo estudo, existem cerca de 108 programas nesse âmbito no território nacional, sendo dez deles iniciativas da União; 23 dos Estados; 24 dos Municípios; oito de universidades; e 43 de ONGs.

Rodrigo Baggio, empreendedor social, fundador e diretor-executivo do Comitê para Democratização da Informática (CDI), é enfático ao afirmar que todos os segmentos da sociedade têm importantes contribuições a dar nos processos de inclusão digital. Como ele destaca, o segundo setor (iniciativa privada) é fundamental para proporcionar oportunidades de capacitação, trabalho e geração de renda. “Com isso, mais pessoas acessarão a tecnologia”, considera.

Já o terceiro setor (ONGs), como Baggio afirma, deve levantar discussões, encaminhar propostas e participar ativamente de campanhas e iniciativas que levem a internet para todos.

“Quanto ao governo, cabe a ele a responsabilidade de pensar e aplicar políticas que viabilizem a integração dos cidadãos à sociedade do conhecimento, o que passa pela escola. Vale ressaltar, contudo, a necessidade de sinergia entre os três setores. Com a união de esforços e espelhados nos bons exemplos, poderemos chegar lá e substituir a inércia pelo arrojo. Isso significará economia de tempo e recursos e potencialização dos resultados”, desenvolve.

O CDI acredita que essas iniciativas devem incluir os mais variados públicos. É por isso que o Comitê promove ações em presídios, instituições que abrigam jovens, casas psiquiátricas, entidades para portadores de deficiência, comunidades indígenas e ribeirinhas, entre outras áreas remotas. “Atendemos todas as faixas etárias, seja na cidade ou no campo. Nosso modelo pedagógico é flexível e adaptável a diferentes contextos, ainda que o objetivo seja sempre o mesmo: transformar vidas e a realidade das populações menos favorecidas”, enfatiza.


Os perfis

De acordo com Baggio, a importância dessas ações inclusivas envolverem também a terceira idade é visível nos espaços da entidade. “Em contato com a informática, os idosos acabam se sentindo mais integrados à sociedade, mais seguros e com mais autoestima. Muitos deles usam o computador para se comunicar, se aproximar dos mais jovens, se informar, resolver problemas e até mesmo localizar parentes distantes. Outros querem simplesmente se divertir e fazer amigos, escrever receitas e pesquisar algo de seu interesse”, lista.

Independente do motivo que move os mais velhos para o contato com as novas tecnologias, o diretor-executivo do CDI afirma que os resultados são muito positivos. “Os próprios geriatras estabelecem uma correlação muito positiva entre esse acesso e a melhora de qualidade de vida deles, que sentem bem-estar e orgulho de fazer parte da sociedade da informação. Em outras palavras, eles deixam de se sentir à margem da modernidade e, com isso, até no interior da família, as relações com os idosos se modificam”, opina.

No caso dos portadores de deficiência, a inclusão digital também tem importância destacada. Para Baggio, a união entre tecnologia da informação e comunicação provocou uma revolução na rotina dos portadores de limitações físicas e/ou mentais. “Significa a possibilidade de mais interação, mais bem-estar e igualdade em relação aos outros indivíduos”, emenda.

O computador cria facilidades para essas pessoas, permitindo que desenvolvam tarefas que, de outra forma, seriam de execução mais penosa e mais lenta. “Tanto é assim que portadores de deficiência são aproveitados, hoje, por diversas empresas nas mais diferentes funções e com desempenho reconhecido”, comenta, acrescentando que é necessário cada vez mais ações para esse público. ”Essa parcela da população no Brasil é composta por milhares de indivíduos, muitos deles jovens”, diz.


Poder de transformação

Para Priscilla Cortezze, diretora de Comunicação Corporativa e Cidadania da Microsoft Brasil, não há dúvidas de que a inclusão digital e o acesso à informação e comunicação decorrentes desse processo favorecem, especialmente, a motivação de jovens pela aprendizagem. “O entusiasmo pela busca do conhecimento, o despertar do talento e a capacitação profissional são impulsionados pela inclusão digital e contribuem significativamente para a transformação social”, enfatiza.

Baggio conta que o CDI já registrou diversos casos em que a inclusão digital fez toda a diferença na vida das pessoas. Para ele, essas iniciativas criam oportunidades individuais e coletivas para aproximar pessoas e resgatar sonhos. “Em nossa rede, temos jovens que pularam das grades para o computador, tornando-se excelentes educadores e empreendedores. Temos pessoas que venceram vícios, reconstruíram laços familiares e criaram projetos sociais que devolveram a esperança a muita gente”, destaca.

Rogério Ribeiro Herrerias, diretor técnico da Central de Processamento de Dados (CDP) da Prefeitura de Promissão, cidade paulista com cerca de 35 mil habitantes que se destaca por combater o analfabetismo digital, considera que essas ações devem ser de preocupação do setor público. “Quando falamos em inclusão digital, estamos nos referindo ao presente e ao futuro de cada cidadão. Temos a oportunidade de levar a ele um conhecimento educacional, cultura e social, enfim, uma inclusão real do indivíduo no mundo globalizado de hoje”, afirma.

Para Herrerias, administração pública que não investe nessas iniciativas para seus cidadãos está sujeita a uma “paralisação no tempo”. “Hoje, os municípios têm diversas oportunidades de promover a inclusão digital. Mesmo para aqueles que não estão bem financeiramente, existe a possibilidades de implantações de telecentros, bastando apenas arcar com custos operacionais de tutores e de infraestrutura”, argumenta.


Investimento privado

Priscilla comenta que as iniciativas de inclusão digital da Microsoft Brasil focam especialmente a educação e o funcionalismo público, as organizações sem fins lucrativos e os centros comunitários. Segundo a executiva, a empresa entende que, concentrando seus investimentos de responsabilidade corporativa em ações vinculadas a seu core business, é possível desenvolver programas com mais benefícios para as comunidades. E a Comunicação Corporativa participa ativamente desse processo.

“A área contribui com os programas de inclusão digital da empresa auxiliando na divulgação das oportunidades criadas para o público interessado e no registro de resultados obtidos, incentivando, assim, a propagação das iniciativas para um número cada vez maior de beneficiados”, afirma.

Para a diretora, ao investir em inclusão digital, a Microsoft ajuda a desenvolver o mercado de tecnologia em que atua. “As comunidades, por sua vez, ganham com estímulo à educação, capacitação profissional, mais eficiência na gestão de pequenos negócios, subsídios para o empreendedorismo e geração de emprego e renda”, analisa, acrescentando que, nos últimos cinco anos, cerca de 3,4 milhões de pessoas foram beneficiadas pelas ações de inclusão digital da companhia no Brasil.


Experiências do setor público

Brasil afora, experiências das esferas federal, estadual e municipal começam a reconhecer o valor do contato da população com a tecnologia. Em Promissão, a administração pública promove projetos para permitir o acesso dos munícipes à web, entre eles o oferecimento de telecentros comunitários, cursos de informática e internet gratuita nas moradias dos cidadãos. “Com isso, esperamos que eles possam utilizá-la da melhor forma possível para adquirir conhecimento e tornarem-se aptos ao mundo digital que nos envolve hoje. Nos sensibilizamos com a inclusão digital dentro de seus cenários financeiro, social, administrativo, educacional e político”, afirma Herrerias.

De acordo com ele, a comunidade já pode experimentar as vantagens do aprendizado e do acesso à tecnologia. O setor público, por sua vez, também recebe um retorno positivo por esse investimento. “Com o conhecimento repassado pelos cursos básicos de informática e as orientação para acesso à internet nos telecentros, crianças, jovens e adultos utilizam o computador e a web da melhor forma, acarretando assim uma melhora educacional. Já com o projeto ‘Internet Gratuita’, existe um beneficio visível na arrecadação de impostos atrasados, no comprometimento da população com pagamento dos tributos em dia e no olhar mais atento a determinada questões, como possíveis focos de dengue dentro de sua residência”, considera.

Com base nessas experiências, Herreria acredita que as ações inclusivas no presente são temas importantes para garantir um melhor futuro. “No caso de Promissão, temos a expectativa de sempre desenvolver um canal melhor de comunicação com os munícipes nas áreas da educação, assistência social, saúde e administração, de modo que todos os cidadãos possam usufruir de serviços públicos de qualidade”, finaliza.

Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=251&tipo=R

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"80 homens para mudar o mundo"



Fonte: O Globo

Rio de Janeiro terá acesso à Internet por Wi-Fi nos Jogos Olímpicos de 2016

Redação Portal IMPRENSA

O Rio de Janeiro (RJ), cidade escolhida como sede das olimpíadas de 2016, tem em seu projeto a oferta de Internet de alta velocidade, sem fio e gratuita. O objetivo é garantir a navegação em qualquer ocasião, a qualquer hora a todos os visitantes da cidade, que derrotou, nesta sexta-feira (2) - em ordem - Chicago, Tóquio e Madrid.

"Proporcionar uma ótima experiência para os espectadores através de uma série de equipamentos de comunicação, além de fornecer conexão de alta velocidade para atletas e agências fotográficas", descreve o projeto.

No entanto, como a implantação do projeto dependia da escolha do Rio de Janeiro como cidade-sede, ainda não foram definidos os equipamentos, tampouco a velocidade e capacidade de transferência de informações da rede.

"Acho difícil prevermos agora o tipo de tecnologia para transmissão de dados e os equipamentos que serão utilizados daqui a sete anos. Mas considero fantástico o fato de as tecnologias serem disponibilizadas para a população, principalmente considerando que a internet proporciona uma grande mobilidade de conhecimento", afirmou Alexandre Cardoso, secretário de Ciência e Tecnologia do Rio.

Para o presidente da Associação dos Engenheiros de Telecomunicações (AET), Ruy Bottesi, o plano de implantação possui uma lacuna grave quando aos equipamentos que serão usados e, para ele, as propostas descritas no projeto são triviais. "Não há novidades, falta apresentar o que o Rio pretende mostrar em 2016 em termos de inovação tecnológica. Do jeito que está, parece que pegamos a tecnologia de 2009 e levamos para um cenário existente daqui a sete anos", afirmou.

Como parte do projeto, a cidade do Rio de Janeiro pretende expandir sua infraestrutura de telecomunicações. Está prevista também a criação de plataformas online chamadas de sites livres para que seja estabelecido um diálogo entre os internautas sobre as experiências dos Jogos.

Cardoso declarou ainda que, até 2010, toda área urbana do estado deverá receber a cobertura da tecnologia Wi-Fi (de acesso gratuito e sem fio à web). Em diferentes partes da capital carioca já existem projetos iguais ao que se pretende oferecer durante os Jogos Olímpicos, o que tranquila especialistas em relação à cobertura, mas preocupa quanto à velocidade de navegação. "O problema não é a cobertura, pois essa estrutura já estará disponível. Mas é importante conseguir uma velocidade satisfatória para navegar", explicou ao portal G1 o presidente da consultoria de telecomunicações Teleco, Eduardo Tude.

Para assegurar boa velocidade de navegação durante as olimpíadas, período em que a capacidade do sistema será mais exigida, Tude sugere investimentos temporários. "É como se você tivesse em sua casa uma internet de 1 Mbps e, quando recebesse visitas por um mês, aumentasse essa capacidade para 5 Mbps. A velocidade sempre será influenciada pela quantidade de pessoas que acessam a rede".

O projeto prevê, ainda, um plano de inclusão digital de populações de baixa renda, que será concretizado por meio de parceria entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a Comissão de Candidatura Rio 2016 e o Centro para Democratização da Informática (CDI).

o objetivo da parceria é criar pontos de inclusão digital que estarão ligados a uma plataforma virtual com conteúdo de esporte. Desse modo, internautas poderão utilizar os computadores dos CDIs disponíveis nas comunidades para acessar informações sobre os Jogos. Depois das olimpíadas, os computadores permaneceriam nas comunidades servindo de suporte para o processo de inclusão.

Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br


COB Cultural

COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO LEVA CULTURA PARA A FAVELA DA CHACRINHA
11.02.2009 :: 09h35



O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) doou, nesta terça-feira, dia 10, cerca de 50 livros para inauguração da biblioteca do Projeto Miratus - Centro de Treinamento de Badminton, na Favela da Chacrinha, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Com este tipo de ação social, o COB pretende estabelecer contato com diversas comunidades de baixa renda, afim de difundir o Olimpismo, a prática esportiva e a cultura esportiva no Brasil.

Esta iniciativa ocorreu no Projeto Miratus, que integra os jovens da comunidade através da prática do badminton. O local conta com quatro quadras da modalidade, com piso e material de excelente nível, ideal para ao prática esportiva. A biblioteca estava vazia e foi construída pelo mentor do projeto, Sebastião Oliveira. O COB, através do seu Departamento Cultural, cedeu exemplares de publicações do Selo COB Cultural. A ação contribui para a formação cultural dos jovens, estimulando a leitura e educação. A intenção da entidade é continuar levando a cultura olímpica para outras comunidades. Nesse sentido, já foi estabelecido um contato com o Comitê para Democratização da Informatica(CDI), que montará uma sala de informática no Miratus e atuará em conjunto com o COB em atividades futuras.

Marcus Vinicius Freire, superintendente executivo de esportes do COB, celebrou a iniciativa. "Essa foi uma importante ação social do COB. Estamos muito honrados de inaugurar a biblioteca desse projeto modelo no aspecto social e esportivo, que está se tornando um centro de verdadeiros campeões. O Brasil tem um potencial enorme e esse projeto faz um trabalho exemplar na detecção de talentos. É um exemplo para o Brasil. Estamos muito felizes de estar aqui", enalteceu Marcus Vinícius, aproveitando para traçar um paralelo entre a literatura esportiva e o exemplo de determinação de Sebastião Oliveira. "A criação desse centro maravilhoso de badminton representa o sonho e a conquista pessoal do Sebastião", disse, referindo-se ao livro "Sonho e Conquista", do Selo COB Cultural, que retrata a história olímpica do Brasil, doado à biblioteca do Miratus.

"Agradeço esse passo que o COB está dando no apoio ao Miratus. Essas crianças precisam de oportunidades e estão mostrando valor. Além de disputar competições e jogar com a elite da modalidade, nosso desafio é formar cidadãos que possam disputar com igualdade também por vagas em universidades. Nosso objetivo é dar uma base para a formação do cidadão. Agora, com a ajuda do COB, fica mais fácil", declarou Sebastião Oliveira, diretor do Projeto Miratus.

No âmbito esportivo, o Miratus vem formando talentos que estão despontando em competições nacionais e continentais. Os planos de Sebastião são ambiciosos. "Estamos trabalhando para capacitação de atletas visando os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Temos um dos melhores trabalhos de base das Américas. Nossa meta é formar, quem sabe, um medalhista olímpico.

Vencedora do Prêmio Brasil Olímpico em 2005, Renata Faustino é uma das maiores promessas da modalidade no Brasil, já é resultado do projeto Miratus. Ela aprovou a iniciativa do COB em doar livros para a biblioteca local. "Sempre gostei de ler, apesar de não ter o costume. De vez em quanto pegava livros emprestados com amigos da escola, da rua, ou com familiares. Mas agora, com a inauguração da biblioteca, vai ser bem diferente. As prateleiras estão cheias de conhecimento, só esperando a gente chegar", declarou a atleta, de 20 anos e que tem em o 3º lugar no Campeonato Pan-americano Adulto, no Equador, como seu melhor resultado na carreira internacional.

Além da doação de livros, foram exibidos vídeos com temas olímpicos e sorteadas camisas da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim e bonecos da mascote dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, Cauê. Os jovens puderam ainda ouvir um pouco da experiência dos ex-atletas olímpicos Marcus Vinicius Freire e Sebastian Pereira. A presença de dois atletas olímpicos empolgou as crianças presentes ao evento.

Um dos participantes do projeto, Ygor Oliveira, de 13 anos, ao ganhar uma camisa do Brasil não se conteve. "Essa daqui é só brinde. A oficial eu quero ganhar depois, nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, integrando a delegação brasileira. Meu sonho é ser campeão olímpico e esses livros vão me ajudar a encontrar o caminho para chegar lá. Quero conhecer tudo de esporte, tudo sobre Jogos Olímpicos, me preparar da melhor maneira possível. Essa biblioteca vai me ensinar muito. Vou ter a chance de crescer ainda mais não só no esporte, mas também na vida", disse Ygor.

O Projeto Miratus desenvolve atividades físicas, educativas e sociais, visando a inclusão social, a integração, ações preventivas de saúde, educação, além da oportunidade da descoberta de novos talentos. O projeto engloba também palestras educativas e culturais, oficinas com temáticas direcionadas com o envolvimento da família, oficinas de geração de renda, participação em festivais esportivos, torneios oficiais, viagens e etc. O Projeto Miratus atende cerca de 2.000 jovens entre 8 e 24 anos.

Fonte: http://www.cob.org.br/noticias/noticias_interna.asp?id=14435

Rio quer título de cidade ultraconectada nas Olimpíadas de 2016

O Rio de Janeiro quer ser uma cidade completamente conectada, que ofereça internet sem fio gratuita e de alta velocidade, durante as Olimpíadas de 2016. De acordo com o projeto da candidatura, o objetivo é garantir que os internautas consigam navegar a qualquer hora, de qualquer lugar, quando estiverem na cidade.

Descrito no projeto, o conceito da cidade conectada é “proporcionar uma ótima experiência para os espectadores através de uma série de equipamentos de comunicação, além de fornecer conexão de alta velocidade para atletas e agências fotográficas”. Por se tratar de uma iniciativa que ainda precisa ser aprovada, não foram definidos os tipos de equipamentos oferecidos durante o evento ou a velocidade do acesso.

Ainda de acordo com o documento, a cidade deve expandir e modernizar sua infraestrutura de telecomunicações para garantir que todos os envolvidos no evento possam estar sempre conectados. Além disso, a cidade deve criar plataformas on-line chamadas de “live sites” para que internautas de todo o mundo troquem informações e experiências sobre os Jogos de 2016.

“Acho difícil prevermos agora o tipo de tecnologia para transmissão de dados e os equipamentos que serão utilizados daqui a sete anos. Mas considero fantástico o fato de as tecnologias serem disponibilizadas para a população, principalmente considerando que a internet proporciona uma grande mobilidade de conhecimento”, afirmou Alexandre Cardoso, secretário de Ciência e Tecnologia do Rio.

Segundo Cardoso, até 2010 toda a área urbana do Estado deverá estar coberta pela tecnologia de acesso gratuito e sem fio à internet (Wi-Fi), hoje já disponibilizada em Duque de Caxias, nas orlas de Copacabana, do Leme, de Ipanema e do Leblon, além do Morro Santa Marta e da Cidade de Deus. Em todos esses casos, o acesso é fornecido via antenas presas em postes.

“Não tenho dúvidas de que o conhecimento adquirido com esses projetos trará benefícios [para as Olimpíadas]”, continuou o secretário. “Até 2016 esse acesso gratuito estará disponível para todos, e o debate nos próximos anos passará então a ser o conteúdo oferecido via internet. A TV aberta é gratuita, mas o conteúdo faz com que alguns canais tenham mais audiência que outros”, comparou.

Velocidade

Hoje, em Duque de Caxias, a velocidade total oferecida gratuitamente via Wi-Fi para cerca de 1,5 milhão de pessoas é de 350 Mbps (Megabits por segundo): quanto mais usuários conectados, menor a velocidade disponível para cada um deles. A título de comparação, uma empresa que oferece acesso rápido à web afirma que, com 1 Mbps, é possível baixar um arquivo de música em um minuto e um arquivo de filme em cinco horas.

Eduardo Tude, presidente da consultoria de telecomunicações Teleco, afirma que a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos pode trazer melhorias para a cidade na área de telecomunicações. Sua ressalva, no entanto, fica justamente por conta da velocidade oferecida para o acesso à web. “O problema não é a cobertura, pois essa estrutura já estará disponível. Mas é importante conseguir uma velocidade satisfatória para navegar”, explicou.

Segundo o especialista, isso poderia ser feito com um investimento temporário, durante o período das Olimpíadas, com o objetivo de aumentar a capacidade de acesso. “É como se você tivesse em sua casa uma internet de 1 Mbps e, quando recebesse visitas por um mês, aumentasse essa capacidade para 5 Mbps. A velocidade sempre será influenciada pela quantidade de pessoas que acessam a rede”, disse Tude.

Também como parte do projeto da candidatura está uma parceria entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a Comissão de Candidatura Rio 2016, e o Centro para Democratização da Informática (CDI), que promove a inclusão digital de populações de baixa renda na América Latina. Para serem concretizados, a parceria e seus objetivos ainda dependem da escolha do Rio como sede dos Jogos 2016.

De acordo com a assessoria de comunicação do CDI, essa união faria com que a organização utilizasse seu modelo pedagógico para que os excluídos digitais utilizassem a tecnologia como ferramenta de informação sobre esportes. A principal meta seria gerar oportunidades para a descoberta e o desenvolvimento de novos talentos na área esportiva.

A parceria estaria baseada na criação de pontos de inclusão digital interligados por uma plataforma virtual com conteúdo de esporte. Dessa forma, os alunos poderiam utilizar as máquinas dos chamados CDIs comunidade para acessar conteúdo ligado aos Jogos Olímpicos. Inicialmente, seriam criados 15 novos pontos de acesso, e cinco CDIs comunidades já existentes ganhariam esse foco esportivo.

Críticas

Para Ruy Bottesi, presidente da Associação dos Engenheiros de Telecomunicações (AET), as propostas descritas no projeto de candidatura são muito triviais. “Não há novidades, falta apresentar o que o Rio pretende mostrar em 2016 em termos de inovação tecnológica. Do jeito que está, parece que pegamos a tecnologia de 2009 e levamos para um cenário existente daqui a sete anos”, afirmou o especialista.

Segundo ele, os órgãos brasileiros voltados à tecnologia deveriam aproveitar a oportunidade para mostrar que o Brasil tem competência quando se trata de inovação. “É preciso um plano tecnológico que impressione. Expansão de rede e Wi-Fi não satisfazem mais, seria necessário algo de maior envergadura”, defendeu Bottesi.

Ele deu exemplos, citando formas de pagamento e transferências financeiras via telefone celular. Ou videoconferências também realizadas por meio de aparelhos portáteis. “Temos que usar como exemplo países como a Coreia do Sul, a Austrália e o Japão, que impressionam quando falamos em novas tecnologias. Se não temos essa visão de futuro, temos de seguir o caminho dessas nações, pois isso incentivará a vinda de outros eventos de grande porte para o Brasil”, concluiu.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1326005-5606,00-RIO+QUER+TITULO+DE+CIDADE+ULTRACONECTADA+NAS+OLIMPIADAS+DE.html

Rio: Olimpíadas com foco na web e inclusão

O Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A cidade foi escolhida nesta sexta-feira, 02, pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), tornando-se a primeira da América do Sul a receber uma Olimpíada.

Para concorrer à vaga, a capital fluminense elaborou um projeto destacando suas belezas naturais, o famoso calor humano dos cariocas, além de focar a tecnologia: a idéia é estabelecer uma infraestrutura de telecomunicações que permite oferecer internet sem fio gratuita e de alta velocidade em toda a cidade.

Também existe, no projeto da candidatura, a proposta de uma parceria entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a Comissão de Candidatura Rio 2016 e o Centro para Democratização da Informática (CDI), que promove a inclusão digital de populações de baixa renda na América Latina.

De acordo com a assessoria de comunicação do CDI, essa união faria com que “a organização utilizasse seu modelo pedagógico para que os excluídos digitais utilizassem a tecnologia como ferramenta de informação sobre esportes”.

O acordo prevê a criação de pontos de inclusão digital interligados por uma plataforma virtual com conteúdo de esporte. Inicialmente, seriam criados 15 pontos de acesso em comunidades diversas.

Depois das Olimpíadas, a ideia seria aproveitar o legado tecnológico utilizando os computadores do evento em novos espaços de inclusão digital do CDI.

Fornecedor oficial
Devido a um acordo firmado com o Comitê Olímpico Internacional, a Atos Origin é o fornecedor tecnológico dos Jogos Olímpicos.

Assim, no Rio a empresa responderá pela infraestrutura de TI, a exemplo do que também ocorreu nos jogos de Salt Lake City, em 2002; Atenas, em 2004; Torino, em 2006; e Pequim, em 2008, e ainda ocorrerá em Vancouver, em 2010; Londres, em 2012; e Sochi, em 2014.

A companhia integra, gerencia e cuida da segurança dos sistemas de TI que retransmitem os resultados das competições. Além disso, responde pela transmissão de informações sobre os atletas - o que, garante, é realizado em menos de 0,3 segundos para expectadores em todo o mundo.

Fonte: http://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=3510928

CDI: inclusão digital beneficia 70 mil por ano

Democratização



Fonte: Jornal do Brasil

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Empresas do setor de energia participam de evento esportivo e arrecadam R$ 290 mil para instituições sociais

Competição Social
20/09/2009

A BG Brasil, empresa líder mundial no segmento de gás natural, promoveu no último final de semana uma competição responsável. De 18 a 20 de setembro, foi realizada no Rio de Janeiro, a quarta edição do BG Energy Challenge, evento esportivo com provas de aventura por equipes, com desafios físicos, lógicos e estratégicos. A competição reuniu 33 empresas do setor e trouxe com um dos desafios a arrecadação de fundos para instituições filantrópicas.

Desde 2006, o evento já promoveu a doação de cerca de R$ 440 mil para entidades do terceiro setor no país. Dessa vez, serão beneficiadas com os recursos arrecadados pelos participantes o Comitê para Democratização da Informática (CDI), que promove a inclusão digital de pessoas de baixa renda, e a Action for Brazil’s Children (ABC Trust), que se dedica a ajudar crianças e adolescentes em situação de risco no Brasil.

“Em 2009, reunimos mais uma vez forças do setor de energia por uma grande causa: a responsabilidade social. Repetimos o sucesso dos outros anos e aumentamos o valor arrecadado para as instituições, pois esse foi, afinal, o nosso primeiro desafio”, explica o presidente da companhia, Armando Henriques. Nessa edição foram recolhidos recursos da ordem de R$ 290 mil.

Realizado anualmente desde 1996 em países como Reino Unido, Trinidad e Tobago, Cazaquistão, Egito, Índia, Estados Unidos e Omã, o evento já arrecadou cerca de R$ 10 milhões, totalmente destinados a projetos sociais. Para José Vicente Miranda, advogado sênior da Chevron, que participou de todas as edições, a competição é muito mais do que um projeto de responsabilidade social, “é uma forma diferente de envolver as pessoas a perceber que a essência da vida é servir aos outros. A magia do evento é que a largada no Brasil foi dada em 2006 e não tem mais fim, as doações já beneficiaram crianças que tiveram suas vidas transformadas”, afirma.

O CDI, pioneiro em levar a tecnologia da informação a públicos de baixa renda, utilizará o valor arrecadado para a montagem de um comitê na Associação de Arte, Cultura e Educação Ambiental (AARCA), no Parque São Lucas, região leste de São Paulo, o que permitirá a inclusão digital de mais de 150 pessoas, além de realizar melhorias em outras escolas já existentes no Rio de Janeiro. A entidade é uma das ONGs de mais capilaridade na América Latina, com atuação total em 11 países, incluindo Inglaterra e Estados Unidos. A organização já conquistou 55 prêmios e capacitou até hoje um 1,2 milhão de pessoas em seus espaços.

Já o ABC Trust investirá os recursos em projetos sociais apoiados pela instituição no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Bahia. A entidade apoia uma variedade de projetos no Brasil, que são gerenciados localmente. Em parceria com organizações sediadas no país, a instituição tem como foco o financiamento de projetos nas áreas de educação, arte, cultura, abrigo e proteção. “A entidade dá apoio aos líderes de muitas comunidades brasileiras há dez anos e nós temos planos ambiciosos para os próximos dez. Por isso, é com imenso prazer que estabelecemos essa parceria com os líderes do setor energético. Juntos, podemos fazer uma diferença essencial na vida de muitas crianças”, afirma o CEO da instituição, Andrew Webb.

Meio ambiente

O evento esportivo, que reuniu mais de 60 equipes, também teve uma preocupação com o meio ambiente. A companhia aderiu ao Programa Carbon Free, da Iniciativa Verde, e realizou a compensação de Gases de Efeito Estufa (GEE) relativos ao evento. Com base no levantamento prévio para a elaboração do inventário de emissões concluiu-se que as emissões de CO2 decorrentes do evento foram da ordem de 19,49 toneladas. Para compensar esse montante, serão plantadas 124 árvores em áreas da Mata Atlântica. O plantio será realizado a partir do início da estação chuvosa de 2009 e a manutenção das mudas plantadas será feita por um período de dois anos, com a reposição das mudas necessárias.

Cynthia Ribeiro

Fonte: http://www.terra.com.br/

Alunos do projeto Conecta recebem diploma de conclusão de curso

BARRA MANSA
O projeto Conecta, idealizado pelo Comitê para Democratização da Informática (CDI), em parceria com o Governo do Estado, prefeitura e a Votorantin Siderurgia, realizou ontem a formatura de 194 alunos do curso de informática básica oferecido no Ciep Professor João Baptista de Barros, do bairro Bom Pastor.
Segundo o prefeito Zé Renato, o mercado de trabalho está cada vez mais difícil e disputado e os alunos que receberam o diploma ontem estão tendo uma grande oportunidade. “Muitos jovens não têm acesso a esse tipo de atividade e é preciso que deem o devido valor porque o curso ajudará a todos, profissionalmente. É importante lembrar que Barra Mansa está com o saldo muito positivo em geração de emprego e estamos com muito mais admissões do que demissões este ano. Espero que todos aproveitem as oportunidades da melhor forma”, analisa o prefeito.
O coordenador regional do CDI, Ildison Lima Martins, ressalta que o projeto quer formar, além de grandes profissionais, pessoas empreendedoras para uma transformação social. “Estamos pensando em uma comunidade diferente, não existe 0800, os alunos têm que se esforçar e dar sua contrapartida. As pessoas precisam estudar, buscar conhecimentos e estar abertas para o novo mercado que está exigindo cada dia mais de seus funcionários”, disse Ildison, comentando ainda que novos projetos já estão sendo conversados e preparados para 2010.
PROJETO
O projeto Conecta tem cursos na área de informática básica e avançada (montagem e manutenção de computadores e impressoras, cursos de redes, áudio e web design). Os cursos são disponibilizados em Barra Mansa, nos bairros Bom Pastor, Bocaininha, Boa Sorte, Boa Vista, e bairro Santa Helena. Também está presente em Resende, nos bairros Itapuca e Cidade Alegria.
De acordo com Ildison, o curso tem duração de três meses e é realizado três vezes por semana, com aulas com uma hora de duração, atendendo a alunos com idade entre 15 e 29 anos. “No momento, estão estudando 850 alunos no total. Só em Barra Mansa são 350. Para se inscrever a pessoa precisa estar cursando o Ensino Médio ou já ter concluído o 2° grau”, explica o coordenador, avisando que será realizada amanhã uma aula inaugural na Igreja Metodista Boa Sorte, no bairro Boa Sorte, onde 100 alunos começarão o curso de informática básica.

Fonte: http://www.avozdacidade.com

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Fonte: Estado de Minas